terça-feira, 16 de março de 2010

História da Liturgia

1 - A História da Liturgia

1.1. Dos primeiros tempos até o Concílio de Trento

1.1.1 Os IV primeiros séculos:
O livro era a Bíblia tanto o Antigo quanto o Novo Testamento. As comunidades não têm Templo, fazem suas reuniões nas casas de família chamada “igreja doméstica nascente” que aos poucos vai se afastando das sinagogas e do templo do judaísmo. As Orações e as fórmulas litúrgicas ainda não são fixas. Não existem regras litúrgicas precisas. Os gestos não são os mesmos em todas as Igrejas. Cada comunidade desenvolvia suas próprias liturgias e ritos. Começo de formação dos ritos principalmente nos grandes centros (Roma, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Jerusalém). Aparecimento dos Libelos para a Eucaristia, Ofício Divino etc.

1.1.2 Os Séculos IV-VII.
Mais ou menos no ano 350 (segunda metade do séc. IV até 680 final do séc. VII) é que começam a ser escritos os formulários litúrgicos. Recolhimento dos Libelos na primeira metade do séc. VI. Muitos autores atribuem estes formulários aos Papas: Gelásio 492-496; Leão Magno 440-462; Virgílio 537-555.

1.1.3. Os Séculos VIII - XII
Época da compilação dos formulários. Roma recolhe todos os Libelos, separa e entrega as Igrejas para serem seguidos. Acaba a criatividade. Roma diz quem recebe a fé de Roma, deve também receber os livros dela.

1.1.4 Os Séculos XIII - XIV
Período que se fixou à estrutura litúrgica do ano litúrgico, ritual dos sacramentos, canto litúrgico, lecionário.
* A doutrina se tornou mais precisa;
* A Igreja se organizou em comunidade;
* O Natal vem de Roma;
* O judaísmo e o Cristianismo tinham uma fonte comum: o Antigo Testamento (Ex 29,12-18).

1.1.5 Os Séculos XV - XVI
Período de estabilidade. Os problemas litúrgicos passaram para um plano secundário na Igreja. A liturgia passou a ser algo de clero e religiosos. O povão cria suas devoções paralelas. No fim da Idade Média houve uma profunda decadência da liturgia.

1.1.6 O Concílio de Trento 1545 - 1563.
Marcou um ponto de partida de toda a renovação litúrgica. A visão dos livros, dos rituais, para voltar as fontes tradicionais e chegar a uniformidade na celebração. De 1614 a 1903 (três séculos de estabilidade litúrgica, era do rubricismo). O Jurídico tomou lugar na prática do culto. Em 1903 o Papa Pio X deu início a uma reforma profunda: ele promoveu a efervescência do verdadeiro espírito cristão pela participação ativa de todos os fiéis na celebração litúrgica.

O Papa falou do canto litúrgico, comunhão freqüente (1905), comunhão das crianças (1910).
Pio XII continuou sobre o:
* Jejum eucarístico,
* Missas Vespertinas,
* Possibilidade da liturgia da Palavra na língua do povo,
* Restauração da vigília pascal, etc.

2 comentários:

Unknown disse...

Valeu Edes, gostei muito que Deus continui te abençoando. Abraço amigo

Unknown disse...

bom dia, o blog é muito bom,não só enriquece nosso conhecimento adquirido no curso, como também nos dá orientações sobre  como elaborar trabalhos acadêmicos.